Existem certos melómanos que criticam o estilo metal pela falta sua de originalidade o que, em bastantes casos, acaba por ser justificado - para alguns a repetição e o auto-plágio é mesmo motivo de elogio. No entanto, não é isso que acontece com algumas bandas em que a procura do novo e a exploração de novos territórios é a sua imagem de marca, não deixando de continuar dentro dos parâmetros do som hard'n'heavy. É o caso dos dinamarqueses Mnemic.
Elogiados um pouco por todo o lado, os Mnemic têm uma personalidade muito vincada, praticando um groove metal industrial, que tem conquistado os ouvintes mais atentos. Lançado em 2010, "Sons Of The System" destila qualidade e inovação e só não teve mais impacto a nível de público devido a conflitos entre membros da banda que fizeram com que, praticamente, não se tivessem realizado concertos de promoção ao disco.
Os temas estão ainda mais bem compostos que nos discos prévios, com a sua peculiar contrução baseada na surpresa e no repentismo, misturando riffs potentíssimos com refrões transcedentais e , ritmos altamente criativos e vocalizações - que voz! - bombásticas, quer na parte limpa e melódica quer nas partes agressivas. Outra curiosidade são os samples e sons electrónicos, que dão a esta banda aquela estética futurista e tecnológica, e que aqui surgem inseridos "a dedo" em certas partes para contribuir ainda mais para o valente "kick in the ass" que este álbum representa. Não esquecer as letras, filosóficas e de intervenção, em óptima sintonia com o resto.
Os temas estão ainda mais bem compostos que nos discos prévios, com a sua peculiar contrução baseada na surpresa e no repentismo, misturando riffs potentíssimos com refrões transcedentais e , ritmos altamente criativos e vocalizações - que voz! - bombásticas, quer na parte limpa e melódica quer nas partes agressivas. Outra curiosidade são os samples e sons electrónicos, que dão a esta banda aquela estética futurista e tecnológica, e que aqui surgem inseridos "a dedo" em certas partes para contribuir ainda mais para o valente "kick in the ass" que este álbum representa. Não esquecer as letras, filosóficas e de intervenção, em óptima sintonia com o resto.
Temas em destaque: o tema título, o fantástico mid tempo de "March Of The Tripods" - épico!- e os brutais "Diesel Uterus", "Hero (in)" e "Dreamjunkie", autênticos clássicos para a história do metal.