10 de maio de 2009

Perdidos no tempo: KING CRIMSON por Alexandre Quintela

Na Primavera de 1969 os King Crimson começaram a ganhar alguma fama e notoriedade underground devido às suas actuações explosivas. Proveniente de Inglaterra e composto por Robert Fripp (guitarra), Greg Lake (voz, baixo), Ian McDonald (saxofone, flauta, mellotron), Michael Giles (bateria), e Peter Sinfield (letrista), a banda evidenciava uma espantosa qualidade técnica e uma incrível maturidade musical.
Quando lançaram In The Court of The Crimson King, debut album, receberam rasgados elogios de críticos e público em geral, mas mais surpreendentemente da comunidade musical. Pete Townshend dos The Who foi dos músicos que classificaram o disco como sendo uma obra-prima. O som assentava numa união da energia e improvisação do jazz com riffs extremados e proto-metal, aliado a um imaginário literário muito bem delineado por Pete Sinfield. Pessoalmente e atendendo à genialidade e rigor técnico, é daquelas bandas que me ultrapassam, sendo sem dúvida uma banda do meu top five além de grande fonte inspiradora.
Muito bom e percursor de sonoridades actuais..e datado de 1969.